figurinhas do rock: Frank Zappa: Quando o Jazz e o Rock Se Unem

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Frank Zappa: Quando o Jazz e o Rock Se Unem



"CHIQUINHA!!! "

Gritaria o observador menos atento. Mas, se não for na aparência física, na parte humorística esse músico fotografado acima não está tão longe assim da filha do "Eterno Punk" Seu Madruga.

Nascido em 21 de dezembro de 1940, na cidade de Baltimore, e morto em 4 de dezembro de 1993 por um câncer de próstata (putz...) em Laurel Canyon, Los Angeles, o multi-instrumentista Frank (Vincent) Zappa foi um dos músicos (se não o músico) mais produtivos de todos os tempos, deixando de legado uma obra que ainda está parcialmente inédita.

Atualmente, sua discografia conta com 80 (!) álbuns de estúdio, sem falar dos ao vivo. O cara era uma verdadeira máquina de compor, deixa o "Rei" Roberto Carlos no bolso facilmente.
Extremamente criativo, Zappa foi o criador do Freak Rock, estilo mais voltado para a sátira e o experimentalismo. Também foi o primeiro músico a unir o Jazz e a Música Clássica, o que ele fez de forma magistral. Além disso, através dos anos Zappa realizou vários filmes e escreveu vários livros.

Como Tudo Começou
Em 1964, na cidade de Los Angeles, Zappa formou o grupo The Mothers Of Invention, (originalmente somente Mothers, mas a gravadora não quis lançar um disco de uma banda cujo nome era a contração de Motherfuckers).

Em 1967 lançaram seu primeiro disco, Freak Out! que na minha opinião é um disco excelente, e que trouxe um som bastante inovador e diferente para a época.

Foi o segundo álbum duplo da história (só perdeu para Blonde On Blonde, de Bob Dylan), e foi o primeiro conceitual. Nele, Zappa degrine os valores da América, fazendo também sátira à contra-cultura da época. Para ter uma noção da sonoridade da banda, ouça a primeira música do album, Hungry Freaks, Daddy.


Experimentos


À partir daí, Zappa começou a se reinventar constantemente, fazendo álbuns de diversos formatos diferentes, como as Óperas-Rock 200 Motels de 1971 e Joe's Garage de 1979, álbuns conceituais como We're Only In It For The Money, de 1968, mistura de Jazz com música clássica em London Symphony Orchestra Vol. 1 e 2 (o primeiro em 1983 e o segundo em 1987), e o que mais viesse à mente dele.

Estilo / Personalidade

Zappa era dono de um estilo único de compor e tocar, o que foi muitas vezes ignorado por muitos críticos que simplesmente o subestimavam. Zappa era um exímio instrumentista, e foi uma grande inspiração para o guitarrista Steve Vai, que participou de sua banda. Zappa lançou ainda no cenário musical nomes como Bob Martin e Jean-Luc Ponty.

Era extremamente rígido com os outros músico de sua banda, e nunca admitiu drogas, coisa que ele próprio não consumia.

Apesar de ser pouco mencionado e muito criticado, Zappa é um músico incrível, que, assim como Hendrix, estava à frente de seu tempo, e possibilitou que muitos que viessem depois tivessem uma visão mais ampla das possibilidades da música, seja Jazz, Rock, Música Clássica, Freak Rock ou uma mistura de tudo isso.

7 comentários:

Loverocklive disse...

Zappa é foda.

Jefferson disse...

realmente Loverock, Zappa é o cara!

abraço

Unknown disse...

Retribuindo a visita!!
caracas Zappa é o cara!!


(*_*)

Guilherme M disse...

Opa parceiro

Não sou muito fã do Zappa,mas vejo que tenho muitos álbuns pela frente pra conhecer o cara

Me passa uns álbuns e umas musicas ae !!!

Abrçs

Jefferson disse...

cara, também não o conheço muito à fundo, mas recomendo todos os três primeiros discos: Freak Out! de 1966, Absolutly Free, de 1967 e We're only in it for the money de 1968.
Além disso, posso destacar o disco Bongo Fury, de 1975, o disco quase todo instrumental Hot Rats, de 1969, Zoot allures de1976 e o disco Apostrophe (') de 1974.

Músicas... Recomendo as músicas Dirty Love (primeira música que eu ouvi de Zappa) e Montana, do disco Over-Nite Sensation, de 1973, a louca Billy the mountain do disco Just another band from de 1972 (Nota: a faixa tem 23 minutos de pura improvisação).

À princípio é isso que eu posso lhe destacar Guilherme, espero que se seja suficiente.

Para se gostar de Zappa é preciso ouvir várias vezes as músicas para ter total noção de tudo que estava por trás delas, por que se for ver só pelo lado da métrica, nada encaixa com nada...

abraço

Guilherme M disse...

Valeu parceiro

Vou pegar sua dica !!!

Jefferson disse...

não há de que, se precisar, estamos aí...

abraço

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