figurinhas do rock: [RESENHA] CD Dream Theater - Six Degrees Of Inner Turbulence - Elektra - (2002)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

[RESENHA] CD Dream Theater - Six Degrees Of Inner Turbulence - Elektra - (2002)

2002 - Six Degrees Of Inner Turbulence

Disco 1

1. The Glass Prison ---- 13: 52

I. Reflection

II. Restoration

III. Revelation

2. Blind Faith ---------- 10: 21

3. Misunderstood ------- 9: 32

4. The Great Debate --- 13: 45

5. Disappear ------------ 6: 45

Disco 2

1. Degrees of Inner Turbulence --------- 42: 02

I) Overture --------------------------------- 6: 50

II) About To Crash ----------------------- 5: 51

III) War Inside My Head ------------------ 2: 08

IV) The Test That Stumped Them All ---- 5: 03

V) Goodnight Kiss -------------------------- 6: 17

VI) Solitary Shell --------------------------- 5: 47

VII) About To Crash (Reprise) --------------- 4: 04

VIII) Losing Time/Grand Finale -------------- 5: 59

DISCO

(Para ler outra resenha desse disco clique aqui)

Disco excelente, que trouxe um Dream Theater mais maduro em relação à discos anteriores. Considerado por muitos fãs como o melhor lançamento da banda, esse disco possui mudanças nos métodos de composição durante as músicas, o que mostra toda a capacidade criativa da banda, que parece buscar uma sonoridade diferente a cada música.

Os dois discos são bastante distintos, o primeiro sendo em sua maioria mais pesado, com uma veia mais Heavy Metal, sem deixar de lado a elaboração consagrada da banda. O disco dois é composto por uma grande música épica de 42 minutos, maior gravação da banda até hoje, que mostrou toda a independência dos músicos em relação à críticos.

Foi considerado excelente por meios de comunicação especializados, e permanece até hoje como um clássico do Metal Progressivo.

MÚSICAS CD 1

1. The Glass Prison


Sem dúvida nenhuma a melhor dos dois discos. Extremamente elaborada, com uma infinidade de riffs de guitarra, a maioria de extrema velocidade, baixo e teclado, tendo partes distintas, com linhas vocais muito elaboradas, que variam muito durante a composição. É predominantemente pesada, mas possui partes mais calmas.

Começa com o chiado que pôs fim ao álbum anterior (Metropolis Pt. 2: Scenes From A Memory), seguindo uma linha mais pesada, uma verdadeira pancadaria que inicia muito bem o álbum. É interessante destacar que essa foi a primeira música de Portnoy que faz referência aos 12 Passos do AA, que o ajudaram a vencer o alcoolismo.

2. Blind Faith

Começa com uma linha de baixo bastante interessante, que engata em uma música de velocidade média na maior parte, tendo solos de guitarra que lembram mais o jazz, e solos de teclado bem interessantes e rápidos, sem deixar de serem bonitos, com belas linhas de teclado e linhas vocais elaboradas, aliadas a estrofes com dedilhados e refrões pesados. É mais profunda em comparação com a anterior, mais voltada para a beleza.

3. Misunderstood

Música extremamente bonita, que começa com um dedilhado simples mas incrível. Possui um belo contraste, entre estrofes mais pesadas em contraste com estrofes mais acústicas. Possui um solo de teclado e um de guitarra duplicada, e termina com uma série de efeitos e microfonias que vão gradativamente interferindo na música.

4. The Great Debate

Começa com uma longa introdução, cheia de vozes de jornalistas, enquanto a cada instrumento vai entrando aos poucos. Possui linhas vocais que se modificam bastante durante a música, com um refrão bastante pesado e estrofes com riffs abafados. Possui belos e “violentos” solos de teclado e guitarra, linhas de baixo incríveis (Myung arrebenta!), e bateria impecável. Termina como começou, com os instrumentos "saindo" um por vez.

5. Disappear

Resume-se quase exclusivamente a uma bela linha de teclado, acompanhada da voz. É uma balada que contrasta bastante com as músicas anteriores, mas sem deixar de ser excelente, mostrando outra faceta da banda, e preparando o ouvinte para o segundo disco. Possui partes mais pesadas na metade final da música. Não tem solo.

MÚSICAS CD 2

1. Six Degrees of Inner Turbulence

I) Overture

Instrumental, mais voltada para detalhes de música clássica, com alguns detalhes árabes, possui um belo equilíbrio entre peso e virtuosidade, banda e a orquestra. (Merece destaque o show gravado em que essa primeira parte é realizada exclusivamente pela Octavarium Orchestra).

II) About To Crash

Mais "embalada" que a anterior, com belo contraste de peso e partes mais plácidas. Possui belas linhas de teclado e excelentes linhas vocais, e no final um solo de guitarra de "gelar a espinha".

III) War Inside My Head

Parte mais pesada e violenta, com excelentes linhas vocais, tom um pouco macabro e riffs de tempo quebrado.

IV) The Test That Stumped Them All

É pesada e mais rápida, lembrando um pouco o trash. Possui linhas vocais elaboradas, com peso esmagador, e solo de guitarra que contrasta um pouco com a velocidade, dando uma clímax impressionante.

V) Goodnight Kiss

Diferenciando-se completamente da anterior, essa música é bastante calma e lenta, com uma linha vocal suave que mostra outra faceta do cantor James LaBrie, e um solo de Petrucci de gelar a espinha (de novo!). No final torna-se mais macabra, com um bumbo que dá à música um tom espetacular.

VI) Solitary Shell

Mais voltada para o violão (ao vivo John Petrucci usa uma guitarra de dois braços), essa música é bem interessante, possuindo solo de teclado e um de guitarra de incrível beleza, mais voltados para o acústico mesmo.

VII) About To Crash (Reprise)

Iniciando com um dos melhores riffs de guitarra já criados por Petrucci, essa música segue a linha da parte II, sendo mais embalada e pesada.

VIII) Losing Time/Grand Finale

Mais épica, essa parte possui um tom mais sentimental, com contraste entre peso e leveza, com tons mais introspectivos. Um grande fim para uma grande música.

2 comentários:

Loverocklive disse...

Parabéns pelo blog.

http://loverocklive.blogspot.com/

Daniel Silva disse...

esse disco é muito bom mesmo. dream theater é das melhores bandas que nós temos.. e a música título, é do caralho!

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