figurinhas do rock: Gary Moore - A Trajetória de um Gênio

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Gary Moore - A Trajetória de um Gênio



É difícil acreditar que um garoto norte irlandês que cresceu em meio a disputas religiosas e conflitos locais do IRA (o exército norte irlandês) em um tempo de pós guerra e muita turbulência tenha chegado onde ele chegou.

Tudo começou quando o garoto Gary Moore, já com 16 anos, participou das gravações do álbum de um grupo Folk chamado  Dr. Strangely Stranger. 

Em 1973, Gary formou o Skid Row (para os desavisados, esse grupo não tem NADA A VER com o grupo de Metal Farofa Melódico de Sebastian Bach), principalmente influenciado pelo Blues e pelo Jazz. O grupo teve até certo prestígio entre grandes músicos para os quais eles abriram shows, e Peter Green (guitarrista do Fleetwood Mac, músico que influenciou muito Moore) pediu pessoalmente a CBS um contrato de gravação para o Skid Row.





Gravaram alguns singles e álbuns e excursionaram pela Europa e EUA, mas não alcançaram sucesso, o que fez com que Gary Moore sai-se em 1972 do grupo. 


Formou em seguida o Gary Moore Band, que só fez um disco, Grindern Storn, hoje considerado um disco da carreira solo de Moore. Porém o grupo não passou desse disco. Depois disso, Gary passou pelo grupo Colesseum II, mais voltado para o Rock Progressivo \o/ e o Jazz Fusion. Porém a permanência dele ali também foi pequena.

O sucesso viria em seguida, quando Gary entrou para o Thin Lizzy (sim, os compositores originais de Whisky In The Jar), um grupo que fez bastante sucesso nos anos 70, trazendo um Hard Rock mais pesado que logo adquiriu bastante fãs. Nessa época estavam abrindo shows para o Queen.





Em 1978 foi solicitado por vários artistas para gravações, e sua fama cresceu. No mesmo ano saiu o 2° álbum solo de Moore, Back On The Streets, que traz a sua música mais conhecida, Parisienne Walkways. 


Em '79 o Lizzy lançou um disco épico e muito famoso considerado o melhor da carreira do grupo chamado Black Rose. Porém isso não impediu que ele saísse novamente do grupo. Em seguida formou o G Force, que não passou de um disco de estúdio.


A década de 80 foi muito produtiva para Moore, que gravou cerca de sete álbuns de Hard Rock que consolidaram de vez sua carreira solo e o tornaram muito conhecido. Por pressão da gravadora, voltou um pouco ao Blues, lançando em 1990 seu disco mais conhecido, Still Got The Blues.



Desde então vem intercalando o Hard Rock e o Blues em seus discos (processo infelizmente terminado há dois dias...)


A carreira de Moore tem tido várias controvérsias, e muitos acham que ele só faz músicas comerciais, coisa que eu nego veementemente. Ora, quem não gostaria de fazer um som comercial assim:




????


E, para encerrar, gostaria de compartilhar uma frase que meu irmão usa para caracterizar guitarristas/cantores do quilate de Steve Ray Vaughan e Gary Moore: "Na hora da distribuição dos talentos no céu, ele passou pela fila duas vezes..." :P


R.I.P.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ficou incontestável e perfeito!! Parabéns...Imagino que Gary esteja sorrindo lá na imensidão do céu.
Beijo,amigo!

Jefferson disse...

Pô Mel, valeu pelo elogio!

Realmente foi bom fazer o post, descobri várias coisas que eu não sabia do mestre Gary Moore...

Espero ter feito jus a genialidade dele...

Mais uma vez obrigado pela sugestão!

Abraço amiga!

@Silvino.Martins disse...

O mundo perdeu mais um grande guitarrista! Uma das coisas boas que ele tinha era ter explorado vários estilos musicais ao longo da sua carreira.. Para além de ter estado nos grandes Thin Lizzy!

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