Não é segredo para ninguém que tem o mínimo de conhecimento musical que o Judas Priest é uma das maiores bandas de Heavy Metal de todos os tempos. O som da banda, mais influenciado pelo Hard Rock foi um dos pilares do som pesado moderno, e permanece como um dos melhores momentos do Heavy Metal em todos os sentidos.
O disco em questão é um dos melhores da carreira do grupo, mostrando um equilíbrio perfeito entre todas as tendências trazidas no anterior, o pulsante Rocka Rolla, mas que excluiu os elementos de Blues presentes no disco anterior, e trouxe um Judas mais cru e pesado, pronto para surpreender a cada acorde tocado.
Inicia com a fantástica Victim Of Changes, uma música com muitos momentos distintos, e que traz um Heavy Rock de grande qualidade, que mostra toda a capacidade da banda, e um Rob Halford com uma voz mais madura. Pode ser considerada duas músicas em uma, pois a parte pesada do início contrasta com o meio mais plácido, dando um contraponto fantástico. Volta ao peso no fim, com vocais estridentes e muito desafiadores.
Prepare-se, pois é hora de um clássico! The Ripper traz um som mais cru e cadenciado, com lick’s incríveis de guitarra, e um vocal impecável.
Dreamer Deceiver traz um momento de maior complexidade, com dedilhados belíssimos, aliados a vocais mais suaves. Vai evoluindo e ganhando peso com o passar do tempo, tendo um final apoteótico e inebriante, que eu considero o melhor momento do álbum. Os solos longos de guitarra são de arrepiar, e mostram toda a técnica dos guitarristas.
Que baita música! Deceiver mostra um Hard Rock pulsante bem ao estilo dos anos 70, com baixo suingado, bateria precisa, guitarras “escachadas” e vocais desafiadores.
Prelude, ah Prelude, uma música instrumental com teclados, e guitarras estridentes na parte final. Tem uma evolução bem interessante, e é boa para dar equilíbrio ao disco, para ele não se mostrar pesado demais. Acho meio estranho a colocação dela no meio do disco, mas isso foi coisa decidida pela banda...
Mais um Heavy Rock classudo da banda, com vocais “pegajosos”, riff’s brilhantes e sessão rítmica contida é mostrada em Tyrant, um dos destaques do álbum.
É seguida por uma música fantástica, a pesada e dinâmica Genocide, com clima viciante e guitarras precisas. Pra mim é a essência do som que tornaria o grupo mundialmente conhecido.
O momento mais fraco do disco vem com Epitaph, uma balada teclado/voz um tanto quanto chata e lenta, que mostra um ponto de menor criatividade do grupo.
Island Of Domination engata na outra, e logo se transforma em uma música pesada e pulsante, com mudanças nos tempos, tudo feito de forma harmoniosa e com muito bom gosto. Os lick’s rápidos e estridentes de guitarra são para mim os grandes destaques da faixa, e encerram de forma magistral esse álbum (quase) impecável.
4 comentários:
Jefferson
Nós já lhe avisamos que a Área só aceita dois links por comentário, assim como consta em nossas regras. Caso continue enviando 3 links, não publicaremos seus posts.
Grato
Área Rock'N Roll
Desculpe área, realmente não sabia! Acho que não recebi comentários seus!
só enviarei dois link's daqui por diante!
Abraço!
Super som do Judas Priest, muito bom!
Sem dúvida esse album marca o verdadeiro inicio do heavy metal.
@Judas_Priest_FC
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