figurinhas do rock: Efeitos de Guitarra: Boss FZ-2 Hyper Fuzz

sábado, 23 de outubro de 2010

Efeitos de Guitarra: Boss FZ-2 Hyper Fuzz



Aproveitando que ganhei do baterista da minha banda (valeu Bernardo!) um Hyper Fuzz da Boss vou começar com esse post uma coluna mais voltada para guitarristas, onde irei falar sobre minhas parcas experiências com equipamentos, e conclusões que cheguei ao usá-los.


Então, para começar, vou falar desse efeito bem interessante que ganhei do meu baterista pelos meus 18 anos (Aleluia!) feitos dia 13, espero que gostem!

Boss FZ-2 Hyper Fuzz
Foi um efeito produzido de Abril de 1993 até Junho de 1997, e foi o primeiro pedal de Fuzz produzido pela Boss (me corrijam se estiver errado!). 

Possui os controles:

Level: Controla o volume do efeito.
Tone: É dividido em dois botões montados juntos: Treble / Bass. O Treble controla os agudos do efeito, enquanto o Bass controla os graves.
Gain: Controla a quantidade de ganho do efeito.
Mode: É dividido em três modos de operação: Fuzz I, Fuzz II e Gain Boost.

Fuzz I
Mais "suave", apresenta um som muito bom para Power Chords. É mais alto que o II, por isso o amplificador pode ser ajustado com menos volume. Tem um som denso mas mais brilhante, que eu achei bom para fazer solos.

Fuzz II
Extremamente denso e pesado, garante um som dinâmico e macabro. Achei melhor para bases mais graves características do Heavy Metal, embora não dê o tom agudo necessário para Harmônicos Artificiais, que ficam horríveis se forem feitos. Possui um som bem mais baixo que o anterior, mas tem um som excelente.

Gain Boost
Aumenta bastante o som do amp, e dá uma pequena saturada no som, sem distorcer. É bom para acordes e dedilhados, e é uma boa parceria para outra distorção, e também uma alternativa pra quem quer fazer uma linha acústica com maior volume que emende em um som distorcido, por isso acho bom para ser usado em parceria com outra distorção.


Li vários tópicos sobre o efeito, e vi que é bastante odiado. Muitos dizem que ele tem um som muito embolado, e concordo em parte. Ele realmente é mais difícil de ser controlado que uma distorção normal, mas é possível tirar timbres excelentes com ele, que dão uma bela encorpada ao som da guitarra.

Muitos reclamam que possui um som "abelhudo", e que possui circuitos muito complexos, diferentes do clássico Fuzz Face usado por Jimi Hendrix. Realmente é um efeito mais complexo que o FF (embora nem o tenha testado ainda), mas agora, dizer que ele tem um som "abelhudo" é demais.

É claro que o som possui características bastante diferentes de outras distorções, e é claro que no princípio ele parece ter um som estranho, mas mexendo nos controles é possível notar que o som pode ser modelado de formas bem interessantes e diferentes, e que ele não se baseia somente em um som "abelhudo".

Apesar do som ser bem mais embolado e ser mais difícil de ser controlado que outra distorção, consegui tirar excelentes timbres dele, e achei ele um pedal de grande valor pra quem quer modificar seu som e encontrar timbres diferentes e mais parecidos com o som do final dos anos 60 e início dos 70.

Por exemplo, achei ele perfeito para tocar a música Black Sabbath, e li que Iommi usou um Fuzz por algum tempo. É excelente também para tocar Queens Of The Stone Age (os guitarristas da banda usam somente o Fuzz).

Pra quem ficou interessado no efeito, embora ele não seja mais fabricado, ainda pode ser encontrado em sites como o Mercado Livre, e é um bom investimento. 

Se quiser saber sobre como é o som dele, aqui vai um vídeo dele sendo testado:



Espero que tenham gostado!

3 comentários:

Guilherme M disse...

Po que fodaa, pedal é fundamental para um guitarrista de hoje em dia !!!

Jefferson disse...

De fato Guilherme! Um guitarrista sem efeitos não é nada, além de ajudar no som, deixa a guitarra muito mais expressiva.

(É claro que há alguns que se escondem atrás de efeitos, mas isso é outra história...)


abraço!

Anônimo disse...

Se um guitarrista sem efeitos não é nada, então nenhum guitarrista de jazz presta, pois 99% só usa guitarra + amp. Ac/Dc também não presta, pois usam somente o drive do amp. Assim como diversos guitarristas de bandas clássicas do rock. Comentário bem sem noção esse. O que 'ajuda' o som ou deixa a guitarra expressiva é o guitarrista, não o pedal.

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